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Transparência já!

Transparência já!

A sociedade brasileira deve exigir do Poder Público a necessária transparência em todas as usas atitudes, atos e ações. O Poder Público gerencia -e sabe-se que mal- os recursos arrecadados das pessoas físicas e jurídicas produtivas do país. Este segmento, o dos pagadores de impostos, absolutamente minoritário diante do tamanho da população e da força de trabalho do país, carrega nas costas uma nação inteira de improdutivos e necessitados e um Estado pesado, gigantesco, que devora o que arrecada sem devolver na contrapartida, serviços e investimentos à altura do que toma dos contribuintes.
Mais do que isso, os gerenciadores dos recursos públicos estão permanentemente sob acusação de desvio de dinheiro , corrupção ativa e passiva,nepotismo, prioridades duvidosas, incapacidade gerencial ,investimentos desnecessários e toda sorte de improbidades.
Não bastasse tudo isto a sociedade brasileira, ao menos o setor que contribui e muito, é obrigada a conviver com a escuridão que cerca o uso direto de dinheiro via cartão de plástico dado a servidores dos altos escalões, sem limites de saques e sem necessidade de prestar contas.
Vai além o festival de gastos. Organizações não governamentais criadas à sombra dos interesses de quem detém o poder, recebem e gastam fortunas imensas em projetos voltados para o enriquecimento de quem as criou e as favorece com esses recursos do erário, sem fiscalização e sem prestação pública de contas. Até movimentos ditos sociais, mas que não passam de organizações políticas (e radicais) são financiados com recursos do erário para preparar, treinar e agir contra os interesses da própria sociedade.
Não para por aí. As informações agora mostram que o desmatamento da Amazônia está sendo facilitado com crédito oficial de bancos estatais dirigidos a agropecuaristas que derrubam a floresta para expandir seus pastos.
Há uma verdadeira farra do boi com o dinheiro público no Brasil.
O sistema favorece o acobertamento das ações já nebulosas de quem está no poder. Ministérios absolutamente políticos, sem utilidade maior que justifique sua existência isolada, estão gastando milhões de reais com saque a descoberto enquanto se fala em falta de recursos para investimento e se aumentam impostos. Ministérios importantes fazem o mesmo. Funcionários em geral, pela graduação do cargo, podem e estão gastando em comprar pessoais sem que o país saiba o porque desse privilégio escandaloso.
Instrumentos como Poder Legislativo, Judiciário, Tribunais de Contas e outros existentes na lei não cumprem suas funções de fiscalização porque os critérios de nomeação também são políticos e porque seus integrantes participam de festivais semelhantes de gastos sem necessidade e de benefício próprio.
O presidente Lula precisa atentar para esse festival de equívocos que ocorre sob a chancela de seu governo sob risco de entrar para a história como o governo mais desleixado e irresponsável na gestão do dinheiro público, como nunca antes nesse país.

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