fbpx

Pais devem estabelecer regras de estudo na volta às aulas

ADMto julho 27, 2012 1 comentário

Pais devem estabelecer regras de estudo na volta às aulas

Uma queixa comum dos pais em relação aos filhos é a falta de responsabilidade deles com a escola. Por mais que falem e cobrem, eles pouco estudam ou fazem lição. O incômodo existe mesmo quando os resultados são positivos.

Por um lado, há a ideia do aluno perfeito, que faz as obrigações espontaneamente e estuda todos os dias, garantindo bom desempenho nas avaliações. Pelo outro, temos o aluno real, cujo  aprender é cansativo e prefere, com certa frequência, brincar a ter que se debruçar sobre cadernos e livros. Nessa categoria, encontra-se a maior parte dos estudantes.

A responsabilidade é algo que se aprende, seja pelo exemplo dado pelos pais, seja pelo exercício. Uma das maneiras de ajudar os pequenos a desenvolverem esse aspecto é orientando-os para que se organizem.

Quando o ano letivo se inicia, alguns combinados podem ser feitos com as crianças possibilitando que deem conta das tarefas escolares. Além de combinar é necessário que sejam cobradas para que as sigam. Alguns pais estabelecem regras e as escrevem em cartazes coloridos, colocando-os sobre a escrivaninha. E só. Esperam que elas as sigam. As crianças estão se desenvolvendo e precisam dos adultos para que cumpram seus deveres.

Para tanto, é necessário acordar as regras de estudo com a criança – nem ela e nem os pais sozinhos devem decidir como serão. A participação delas garante a possibilidade de cobrança caso não cumpram, visto que as aceitaram. Já a dos pais, permite a dosagem certa do estudo. Algumas crianças se empolgam tanto no início do ano que se propõem a estudar três horas diárias, sendo que mal dão conta de uma. Ou o inverso, consideram meia hora o suficiente.

Como se dará a dedicação ao estudo dependerá de cada criança. Algumas gostam de chegar da escola e já estudar. Outras precisam de um tempo de descanso, para depois pegarem os livros. Têm aquelas que não conseguem se organizar sozinhas e precisam da presença do adulto. Cada criança é uma.  Ao verificar como é seu filho, o melhor é esquecer a imagem do aluno ideal. É esse,  de carne e osso, que importará para o estabelecimento de qualquer regra.

Às vezes, porém, esses combinados precisam ser revistos. O meio do ano, após cinco meses de estudo, é um bom momento para se fazer isso. As aulas estão para começar. É hora de sentar com o filho e ver como as coisas transcorreram até então. Fazer um balanço do que foi bom e daquilo que precisa ser melhorado.

Desta forma, ajudamos os pequenos a tomarem consciência de si próprios, exercitando pensar sobre sua pessoa, além de assinalar a possibilidade que sempre existe de mudarmos as coisas. Sem contar que estimulamos para que se organizem e tenham responsabilidade com os estudos, estando junto deles. Estudo é algo para ser levado a sério.

De certo modo, o segundo semestre é um recomeço. A maneira como iniciamos algo dá o tom de como será seu ritmo. Que todos comecem com o pé direito.

Boa volta às aulas!!!

1 Comment

  • Felipe
    novembro 2, 2012

    Se9rgio, muito bom seu artigo, lndtaiso o que gostei: c9 papel dos professores comprometidos com o presente e o futuro de seus alunos refletirem criticamente sobre quais ferramentas se adequam a objetivos educacionais e ne3o quais objetivos educacionais se adequam a ferramenta da moda! Foi para a minha colee7e3o de frases:Aqui fiquei com uma duvida, vocea diz:Aprendizagem em rede passa por organizae7e3o dos fluxos informacionais.Seria por organizae7e3o que e algo importante ou o incentivo dos fluxos organizacionais??Ou as duas coisas?A organizae7e3o me parece que e9 algo posterior, no registro, do fluxo que rolou fundamental. E o incentivo no durante.Pode esclarecer?Me identifiquei tambe9m com isso: Aprendizagem cooperativa ne3o prescinde da mediae7e3o daquele que aprende he1 mais tempo! Na verdade, quando vocea diz aprende seria a pessoa que estuda/aprende aquele dado problema he1 mais tempo. Gosto do termo aprende, pois aponta para algue9m que continua estudando.Concordo e complemento.O problema e9 como o cara estuda.Se e9 um cara que estuda e este1 em aberto para aprender, professor-cientista.Ou se e9 um cara que estuda, mas je1 sentou sobre a bedblia que descobriu, professor-religioso.Isso faz uma grande diferene7a e talvez impacte em todo o processo, pois quem quer discusse3o quer aprender junto, gosto do termo coo-vencer.E quem quer sentar na bedblia , ne3o vai incentivar o debate, pois o que ele quer e9 doutrinar.Que achas?Por fim, gostei muito do:Ne3o existem absolutos!De fato, ne3o existe, mas e9 te3o difedcil.Todo mundo ou melhor o ego de tudo mundo gosta de ter raze3o..;)Abrae7os,Valeu a visita.Nepf4.

    Reply

Deixe um comentário

× Fale conosco