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Etecs: referência de qualidade no ensino público

Etecs: referência de qualidade no ensino público

Escola técnica sempre foi sinônimo de ensino público de qualidade. Pelo menos é a opinião de quem frequenta, ou já frequentou. Mas não é apenas devido às opiniões que as unidades têm se estruturado para continuar na preferência.
Os números também mostram que fazer curso técnico pode ser um canal mais rápido para o mercado de trabalho. Assim tem sido com as duas escolas técnicas de Jundiaí que há pelo menos 60 anos têm mostrado que é possível um estudo gratuito de qualidade. Além de uma média alta no que se refere a candidato por vagas em seus vestibulinhos, os prêmios conquistados fora das salas de aula são a prova de que estão no caminho certo.
Atualmente com 1247 alunos matriculados em sua unidade em Jundiaí e nas extensões Cabreúva, Vinhedo e Valinhos e um corpo docente com 86 professores, a Etec Benedito Storani (antigo Colégio Agrícola) conta com um programa de estágio para todos os cursos modulares, ou seja, nas áreas de agropecuária, alimentos, nutrição e dietética, química, cozinha, logística, administração, recursos humanos e administração (EAD).
“Nossos alunos são bem recebidos em várias empresas de renome da região e faz com que o estágio seja um de nossos destaques. Aliás ele é sempre uma porta de emprego porque as empresas, ainda durante o período de estágio, contratam nossos alunos”, comenta a diretora Fabiana Lourençon Moraes.
Além do estágio, a unidade mantém diversas parcerias com empresas como a Google, Fundação Telefônica/Vivo com o objetivo de estimular os alunos em programas de empreendedorismo. “Nosso propósito é oferecer uma escola que acolha o aluno e o prepare e estimule a impactar a sociedade, com inovação, solidariedade e tecnologia.”
Com alunos vindos de várias cidades do entorno, há aqueles que ficam recebem alojamento por residirem em regiões mais afastadas e frequentaram os cursos de período integral. “Temos 10 alunos residentes no alojamento da Etec. Alguns têm direito a morar na escola por fazer o curso Agropecuária Integrado e residir em outro município como Piracicaba, Franco da Rocha, Jarinu, Pedreira, São Bernardo do Campo e São Paulo”, explica Fabiana.

ETECVAV
Com seus 2066 alunos matriculados, a Etec Vasco Antônio Venchiarutti se destaca pelos cursos concorridos. Agrimensura, administração, contabilidade, design de interiores, edificações, desenvolvimento de sistemas, informática para internet, meio ambiente, segurança do trabalho, saneamento e logística têm atraído a atenção de milhares de estudantes todos os anos.
A média de procura por vestibulinho chega a 3 mil candidatos. E a unidade alcançou o 10º lugar na lista das melhores escolas públicas do Estado de São Paulo e 15º lugar entre as melhores escolas estaduais do Brasil.
O destaque foi alcançado na classificação das 60 escolas públicas do Estado com melhor desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017. Orgulho para professores e alunos.
“Temos alunos que participam do programa estágio e do aprendiz paulista e por conta de suas atuações dentro destas empresas, algumas efetivam este pessoal, inclusive nos procuram para recrutar alunos e ex-alunos através de indicação”, diz a diretora Rosmari Antônia Colcerniani.
Atualmente o corpo docente da Vasco Venchiarutti é formado por 134 professores e são eles os responsáveis pela formação técnica e profissional destes alunos.
E o trabalho tem dado frutos importantes, segundo Rosmari. Os resultados aparecem nas performances nos vestibulares.
Neste primeiro semestre de 2019, três alunos entraram na Fatec, sete na USP, sete na Unicamp, sete na Unesp, três na Federal de Santa Catarina, dois no Instituto Federal de São Paulo, e três na Universidade Federal Fronteira Sul.

PRÊMIOS
Além de oferecerem cursos que o mercado tem absorvido, as Etec’s provam que é possível investir também na ‘carreira’ deste estudante. Prova disto são os prêmios conquistados em olimpíadas e concursos disputados.
A Benedito Storani, por exemplo, participa todos os anos das olimpíadas de Matemática, Física, Geografia, Agropecuária, além de concursos de conhecimento na Universidade de São Paulo (USP) e de redações.
“No final do ano passado o nosso curso técnico de cozinha foi vencedor de um concurso e a premiação foi na França. Um orgulho para nós. Além disto, apoiamos o esporte e nossos alunos que gostam participam dos Jogos Estaduais do Estado de São Paulo e chegam a jogar fora do município”, acrescenta Fabiana.
Já a Vasco Venchiarutti participa de grupos de pesquisa, com destaque para alunos do curso de arquitetura que desenvolvem trabalhos na área de processos digitais.
Houve também representantes no Robocode – Torneio de Robôs Virtuais 2018 onde a unidade ganhou medalha de “ouro” e ficou em 1º lugar entre todas as Etecs e Fatecs.
O bronze veio com a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) em nível nacional de 2018

ORGULHO E RESPEITO
Para ingressar nas duas escolas técnicas, os interessados precisam passar por uma prova chamada de ‘vestibulinho’. É um critério de provas utilizado em todas as unidades por conta da concorrência.
Justamente quem consegue ser selecionado para um curso sabe valorizar cada ano, em especial quando tem ingresso rápido ao mercado de trabalho. Para Júlio Cezar Barboza, de 26 anos, foi assim.
Ao escolher pelo curso de Agropecuária, em 2012, já sabia que poderia fazer do seu sonho um projeto profissional. “Escolhi este curso por aptidão. Cresceu em meio a agricultura e sempre trabalhei com isso. Sou um apaixonado por plantas e graças a este curso consegui meu emprego porque exigia qualificação técnica”, diz Julio, hoje responsável de uma área de produção de uma empresa produtora de flores na cidade de Holambra.
Ele conta que depois da formação fez apenas cursos complementares, não vendo a necessidade de uma graduação na faculdade. “A Benedito Storani foi a melhor coisa que me aconteceu, pois lá tive a oportunidade de obter conhecimentos agronômicos que me auxiliam até hoje. O mais importante foi o amadurecimento como pessoa.”
Aos 41 anos, o técnico Agrimensor André Ricardo Pavani se diz orgulhoso por ter escolhido o curso de agrimensura e de geoprocessamento na Vasco Venchiarutt. Hoje, com sua própria empresa, conta que fazer os cursos foi a melhor escolha da época. “Eu estava trabalhando em uma empresa do ramo e resolvi fazer o curso. Os dois cursos me abriram as portas e pude perceber que poderia ter um futuro melhor e construir uma família com as profissões que escolhi”, diz orgulho.

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